O periquito-rei é uma ave psittaciforme, das mais conhecidas e abundantes representantes da família Psittacidae em nosso País. Conhecido também como periquito-estrela, jandaia-estrela, aratinga-estrela, coquinho-de-ouro, jandaia, ararinha e maracanã-de-testa-amarela (Amapá).
Não é considerada ameaçada. Embora seja comum e muito abundante, já desapareceu de extensões grandes de Argentina, não obstante, em outras áreas a população delas aumentou, possivelmente devido ao cultivo. É frequente em cativeiro e amplamente comercializada.
Características
Mede cerca de 27 centímetros e pesa 84 gramas. Cabeça verde com uma faixa dianteira cor de pêssego, face azulada, ventre verde-amarelado. Com a região ao redor dos olhos laranja nos adultos e cinzenta nos juvenis.
Alimentação
Trepando na ramaria utiliza o bico como um terceiro pé, e usa as patas para segurar a comida levando-a à boca. Gosta de comer sementes e não a polpa das frutas, porém gosta de comer polpa de caju. Procura por manguezais, jaboticabeiras, goiabeiras, laranjeiras e mamoeiros. Aprecia muito os mulungús (Erythrina sp).
Reprodução
O período reprodutivo ocorre de setembro a dezembro. Para nidificar utiliza troncos ocos de palmeiras ou de outras árvores, porém é comum reproduzir em buracos de rochas erodidas, ou até mesmo em barrancos ou cupinzeiros. Esses cupinzeiros geralmente tem forma circular e são encontrados em árvores do cerrado, entre 1,5 e 5,0 metros de altura. Cava um túnel vertical na parte inferior do cupinzeiro e abre uma câmara de postura em seu terço superior. A parte não escavada continua ocupada pelos cupins que selam as galerias expostas. A postura é de três ovos. Os filhotes são alimentados com frutos e sementes quebrados, regurgitados pelos pais.
Hábitos
Presente em grande variedade de hábitats, especialmente no cerrado, mata secundária, campos de cultura, buritizais e até em manguezais, até 600 metros. Em alguns lugares é considerada praga nas plantações. Vive em casal, que permanecem unidos por toda a vida. Desloca-se velozmente, às vezes intercalam-se entre séries de rápidas batidas um vôo de asas fechadas. É comum vê-los em bandos.
Distribuição Geográfica
Presente principalmente da margem sul do rio Amazonas até o Paraná. Ao norte do rio Amazonas ocorre apenas em algumas regiões, como Faro (no Pará) e no Amapá. Encontrado também desde as Guianas até o leste da Bolivia, extremo leste do Perú e norte da Argentina.
Classificação Científica
Reino: | Animalia |
Filo: | Chordata |
Classe: | Aves |
Ordem: | Psittaciformes |
Família: | Psittacidae |
Rafinesque, 1815 | |
Espécie: | A. aurea |
Nome Científico
Aratinga aurea
(Gmelin, 1788)
Nome em Inglês
Peach-fronted Parakeet
Estado de Conservação
Aratinga aurea
(Gmelin, 1788)
Nome em Inglês
Peach-fronted Parakeet
Estado de Conservação
(IUCN 3.1)

Referências
- Native - disponível em http://www.nativealimentos.com.br/biodiversidade/especies_det.php?id=130 Acesso em 11 mai. 2009.
- Brasil 500 Pássaros - disponível em http://webserver.eln.gov.br/Pass500/BIRDS/1eye.htm Acesso em 2009.
- Mahecha, José Vicente Rodríguez; Suárez, Franklin Rojas; Arzuza, Diana Esther; Hernández, Andrés Gonzáles. Loros, Pericos & Guacamayas Neotropicales. Panamericana Formas e Impresos S.A., Bogota D.C., 2005, Pág. 72.
- Antas, P. de T. Z.& Cavalcanti, R. B. 2009. Aves comuns do Planalto Central. Editora UnB, Brasília, DF.
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